Ritz Plaza Hotel - Juiz de Fora/MG

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20 de dezembro de 2016

Casal que largou tudo para viajar o mundo de carro volta ao Brasil após 3 anos e meio

 

Eles têm os números na ponta da lingua: foram 1.317 dias, quase 130 mil quilômetros rodados de carro, 3.158 horas dirigindo, 78 países no roteiro e muitas, muitas histórias para contar. Três anos e 7 meses depois de partirem em uma viagem de carro pelo mundo, o casal Leonardo Spencer, de 32 anos, e Rachel Paganotto, de 30, está de volta ao Brasil.

Os dois paulistanos, que em 2013 largaram uma vida confortável e um salário alto no mercado financeiro para viajar - e muitas vezes, dormir - em uma Land Rover, passaram pelos cinco continentes no percurso.

Fanáticos por números, colecionaram estatísticas como os dias sem banho (17) ou de banho frio (51), as fotos que tiraram (87 mil), os dias de chinelo (361) e os desarranjos intestinais (33 ela, 18 ele), que foram publicando no site do projeto.

O balanço, dizem, foi muito positivo. Segundo o casal, o que mais valeu a pena foi a oportunidade de conhecer não só o lado turístico das capitais e grandes cidades, mas também os pequenos municípios que encontravam na estrada.

"Foi muito interessante ver os contrastes culturais. Passamos dois meses na Índia, por exemplo, e dormimos em cidadezinhas onde as pessoas nunca tinham visto um ocidental. Passávamos na frente de um casamento e eles imploravam para a gente participar, abraçar os noivos, porque acreditam que ter um estrangeiro na celebração dá sorte", conta Rachel.

Entre os países mais diferentes que conheceram, eles citam a Coreia do Norte - onde se surpreenderam ao ver que as pessoas "levam uma vida normal", apesar de todo o controle de uma das ditaduras mais fechadas do mundo - e a República Democrática do Congo. Nesse ultimo país, tinham que andar escoltados por guardas de metralhadora e colete anti-balas.

"Eles sempre tinham que avisar onde íamos, chamar por rádio para ver se era seguro", lembra Leonardo. "Mas foi lindo ver os gorilas da montanha. Também escalamos um vulcão e vimos o maior lago de lava do mundo. Nunca vimos algo assim tão diferente. Foi surreal", descreve.

Austrália e Portugal foram os países onde mais deu vontade de ficar para sempre. Já o Zimbábue e a Sérvia não encantaram.

 

Surpresas boas e ruins

A viagem teve também seus apertos. Eles foram roubados no Chile, por exemplo, por golpistas que levaram seus equipamentos de fotografia enquanto eles trocavam o pneu do carro, que tinha sido furado de propósito. No México, tiveram uma arma apontada para eles, devido a um mal-entendido com policiais comunitários.

Na Índia, foram obrigados a passar 10 dias em uma cidade sem nenhuma estrutura, em um hotel com ratos, enquanto esperavam o carro ser consertado.

Mas nunca pensaram em interromper a viagem antes da hora. "Tinha momentos em que a gente se cansava de todo dia estar em um lugar diferente, comer uma coisa diferente, não saber se ia ter banho quente. Mas aí parávamos mais tempo em algum hotelzinho para descansar. A gente sentia saudade, mas nunca chegamos a pensar em voltar", diz Rachel.A hospedagem foi parte na casa de moradores locais, parte acampando no próprio carro e, por fim, algumas noites em hotéis, hostels ou casas alugadas.

O fato de serem do Brasil abriu portas, e eles dizem que foram muito bem recebidos e não tiveram nenhum problema em fronteiras.

O orçamento também passou pouco do que eles tinham estipulado no início da viagem: a previsão era US$ 100, e eles gastaram uma média de US$ 108 por dia, contando comida, hospedagem, combustível, passagens aéreas, gorjetas e todos os outros gastos.

As viagens ainda renderam livros, lançados por meio de financiamento coletivo: um sobre a América, outro sobre a Europa, outro sobre a África e, por fim, um quarto sobre a Ásia e a Oceania, que eles pretendem lançar em fevereiro de 2017.

Agora, os planos de Rachel e Leonardo são matar a saudade dos amigos e da família e rodar o Brasil fazendo palestras sobre a viagem. Ainda não sabem como farão para retornar ao mercado de trabalho, mas uma coisa eles garantem: vão continuar viajando, mesmo que em um esquema "mais normal", com fugidas de 20 ou 30 dias, para sair da rotina.

 

Fonte:G1

 

O que dizem sobre nós

  • “Estive hospedada somente por dois dias no Ritz Plaza Hotel, mas pude perceber que o atendimento é eficiente e excelente. A equipe de pessoas que trabalha no hotel é agradabilíssima e muito competente.”

    Ana Luiza Mediros

  • “Ótimo atendimento! Funcionários muitos Simpáticos! .”

    Rejane zini

  • “Excelente espaço e atendimento. Recomendo! .”

    Sti Critt

  • “Hotel bem localizado, perto de tudo em Juiz de Fora. Atendimento rápido e realizado. No mais, limpo e organizado. Cafe da manha bem servido”

    André L

  • “Fiquei apenas uma noite. Fui bem atendido e gostei do café da manhã. A localização é boa. Fiquei no oitavo andar e por isso não tive problemas.”

    Fernado Martins

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