Ritz Plaza Hotel - Juiz de Fora/MG

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28 de setembro de 2017

Viajar em um motorhome é ser acolhido em qualquer lugar do mundo

 

 

Ela sempre gostou de viajar. Se fosse para viver suas aventuras em acampamentos, melhor ainda. Por muitos anos, esse foi seu hobby preferido. Ao tornar-se budista, a jornalista Nadja Sampaio passou a ter novos propósitos com suas viagens. Junto disso veio o desejo de, além de uma simples barraca, passar a viver ao volante essas suas experiências aventureiras com mais independência e segurança. No ano de 2001 ela fez adaptações em uma Kombi para poder viajar e dormir a bordo do veículo. E assim teve início sua vida sobre rodas. No entanto, foi em 2013 que Nadja realizou seu grande sonho: comprou uma caminhonete e, ao levar cama, sofá e fogão para dentro dela, transformou o veículo em uma casa. Ou melhor, em um motorhome. E foi como se tivesse obtido um passaporte para a felicidade.

- Eu viajo em busca da reflexão. Sempre tenho como foco participar de alguma reunião do budismo, onde quer que eu esteja. Quando não é possível, sigo praticando e ensinando meu mantra, com o objetivo de levar felicidade às pessoas. Algumas já seguem ou passam a seguir, e então acabo mantendo contato com elas depois. Mais do que qualquer outra coisa, é isso que me move a fazer essas viagens.

O desapego é um dos mais importantes ensinamentos budistas. Quando passou a assimilar totalmente as crenças e práticas da religião, Nadja mudou muito sua vida, o que coincidiu com o início das viagens em seu motorhome. Nesse tempo, ela ainda tomou a decisão de dividir físicamente seu apartamento no Rio em dois, e alugar boa parte dele.
- Fiz uma entrada independente para a área de serviço que, junto com o quarto auxiliar, passou a ser a minha casa. Na realidade, eu escolhi viver fixamente em um lugar bem menor do que meu motorhome - esclarece a jornalista.

Já adaptado e regularizado junto aos órgãos oficiais, o motorhome fica guardado dentro de um estacionamento, quando não está rodando com sua dona, em uma das quatro viagens anuais que faz. Para Nadja, o custo de manutenção do veículo não é baixo, mas ela garante que muitas vezes fica bem mais em conta do que viajar de avião, por exemplo:

- Hoje, com seis mil reais, dá para fazer uma bela viagem de carro pela América do Sul por 1(um) mês, com tudo incluído. Se fosse de avião, certamente gastaria mais, porque além da passagem teria que pagar hospedagem e alimentação em restaurantes. No motorhome consigo, se eu quiser, fazer minhas refeições como se estivesse em casa.

Ao longo dessas quase duas décadas de experiência na estrada, Nadja revela que o mais importante é ter disposição para ultrapassar alguns obstáculos.
- Viajar de motorhome não é nenhum problema, mas precisa ter disposição para enfrentar quase tudo, e até mesmo algumas vezes dormir na rua. Não tenho medo e nada de grave aconteceu comigo até hoje. Nunca fui assediada nas estradas ou me senti ameaçada por algo violento. Pelo contrário, no Brasil, há postos de combustíveis com infraestrutura para atender aos viajantes. A bomba para abastecer e a altura do telhado do posto dão total segurança aos veículos mais altos.

Há quase 17 anos sentindo o vento entrar pela janela do motorhome, Nadja acumula em seu currículo, passagens por dezenas de cidades do Nordeste e Sul do Brasil, além da experiência em dirigir até o Ushuaia, na Argentina. Apesar de já ter contado com a companhia das filhas e de amigos, ela afirma que seu maior desafio sempre foi encontrar pessoas que quisessem ou pudessem viajar com ela por períodos mais longos. Foi assim, até conseguir trazer sua irmã Lola, de Feira de Santana, na Bahia, para acompanhá-la nessas aventuras. Nadja acabou de sair com ela do Rio, onde as duas moram atualmente, rumo a países da América do Sul, como Paraguai, Chile, Argentina e Uruguai. O trajeto está totalmente traçado e o objetivo é retornar ao Brasil somente em dezembro.

- Minha irmã, que é artesã, se adaptou tão bem ao motorhome que agora até pretende morar em uma Kombi, para que nada mais a prenda e assim consiga viajar e ao mesmo tempo vender suas peças por onde passar. Acho que fiz uma discípula nessa história, diverte-se Nadja.

Com tanta experiência,ela conta que o segredo para uma viagem bem-sucedida é ter planejamento. E, claro, estar bem assessorada em relação a assuntos que não conheça bem. Por isso ela se tornou sócia da Associação Nacional de Campistas, uma organização voltada para defender os interesses dos campistas e caravanistas.

- Antes de qualquer coisa, escolho qual vai ser o ponto final da viagem. A partir daí, vejo mapas, traço rotas, calculo os custos que terei com combustível, faço uma vistoria geral no meu motorhome e aí, sim, pego a estrada. Como sou muito organizada, anoto tudo em uma planilha para não ter problemas depois. A viagem tem que ser prazerosa, porém controlada, e assim não acabar virando um pesadelo.

Apesar de carregar tanta beleza natural e uma cultura tão diversificada, o Brasil ainda não tem muitos adeptos do motorhome. Em todo o território nacional, existem cadastrados menos de quatro mil proprietários, segundo dados da Associação Brasileira de Campistas. Trata-se de um número pouco relevante, se comparado ao dos Estados Unidos, onde a proporção é um motorhome para cada doze famílias. Nas redes sociais, há diversos grupos de campistas e caravanistas que trocam experiências e fazem combinações para uma próxima aventura.

Como legalizar um motorhome

Legalizar um motorhome é bem mais fácil do que se imagina. É possível que a própria fábrica/montadora se responsabilize pelo procedimento necessário para a mudança no modelo do veículo. O proprietário precisa apenas ir ao Detran local. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é possível dirigir um motorhome portando carteira de habilitação B, para veículos de até seis toneladas.

Geralmente, os motorhomes são elaborados em chassis de ônibus, caminhões ou vans. As montadoras autorizadas customizam tudo, da porta de entrada aos eletrodomésticos mais comuns, como micro-ondas, fogão, geladeira, TV e ar condicionado, seguindo um projeto arquitetônico e de decoração.

Todo o espaço é milimetricamente aproveitado. No Brasil, há algumas fábricas que fazem uma estrutura dobrável, como se fosse uma barraca de camping. Os custos das adaptações vão de R$ 50 mil a R$ 600 mil, dependendo da vontade e das possibilidades de investimento do cliente.


Fonte: Extra

 

O que dizem sobre nós

  • “Estive hospedada somente por dois dias no Ritz Plaza Hotel, mas pude perceber que o atendimento é eficiente e excelente. A equipe de pessoas que trabalha no hotel é agradabilíssima e muito competente.”

    Ana Luiza Mediros

  • “Ótimo atendimento! Funcionários muitos Simpáticos! .”

    Rejane zini

  • “Excelente espaço e atendimento. Recomendo! .”

    Sti Critt

  • “Hotel bem localizado, perto de tudo em Juiz de Fora. Atendimento rápido e realizado. No mais, limpo e organizado. Cafe da manha bem servido”

    André L

  • “Fiquei apenas uma noite. Fui bem atendido e gostei do café da manhã. A localização é boa. Fiquei no oitavo andar e por isso não tive problemas.”

    Fernado Martins

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